sábado, 10 de maio de 2014

Paixão? Não, não mesmo.


          Eu te vi, gostei do teu sorriso, do teu jeito quieto de olhar. Será? Mas um devaneio meu. Não posso e nem quero me apaixonar. Sou muito romântica, pinto as relações de rosa, isso não é bom. Acho que assisti muito às sessões da tarde, elas são as culpadas, malditas comédias românticas, fazem – me rir e também chorar. Devo parar de vê-las.
          Estou acostumada a ser só. Não sei viver uma relação. Acho que não tenho mais paciência para a paquera, nem tenho saco para fazer acordos com o outro. É isso que me tornei... uma jovem velha.
          Vejo os casais na rua e sinto vontade de ter alguém ao meu lado, alguém com quem eu possa conversar, levar para passear, andar de mãos dadas no shopping, ir ao cinema, aos passeios ecológicos, enfim... alguém para chamar de meu.
         Por outro lado, penso nos bloqueios... será que vou satisfazê-lo, será que ele vai gostar de mim,  da minha rizada, do meu jeito de dormir, será que ele vai aceitar meus pneuzinhos? (risos). 


“Se a paixão fosse realmente um bálsamo, o mundo não estaria assim tão equivocado.” (Renato Russo)

Faltou luz, mas era dia... dia...


             Não tenho tempo para a tristeza. Tenho muita matéria para estudar. A melancolia me abateu neste fim de tarde de sábado, acho que foi a falta de luz elétrica que me deixou assim, com calor, na escuridão e sem vontade de fazer nada, mas não consigo ficar sem estudar. Um concurseiro não pode parar. Tive vontade de chorar, uma lágrima caiu. Depois veio um imenso desejo de escrever, assim o fiz. Só assim visito meu diário, quando a tristeza aparece. Quem me ler acha que sou depressiva e eternamente triste, talvez sim, talvez não, eu também sei sorrir.

            Senti falta dos meus verdadeiros amigos, que são tão poucos que dá para contar nos dedos, mas eles moram longe.