sábado, 10 de maio de 2014

Paixão? Não, não mesmo.


          Eu te vi, gostei do teu sorriso, do teu jeito quieto de olhar. Será? Mas um devaneio meu. Não posso e nem quero me apaixonar. Sou muito romântica, pinto as relações de rosa, isso não é bom. Acho que assisti muito às sessões da tarde, elas são as culpadas, malditas comédias românticas, fazem – me rir e também chorar. Devo parar de vê-las.
          Estou acostumada a ser só. Não sei viver uma relação. Acho que não tenho mais paciência para a paquera, nem tenho saco para fazer acordos com o outro. É isso que me tornei... uma jovem velha.
          Vejo os casais na rua e sinto vontade de ter alguém ao meu lado, alguém com quem eu possa conversar, levar para passear, andar de mãos dadas no shopping, ir ao cinema, aos passeios ecológicos, enfim... alguém para chamar de meu.
         Por outro lado, penso nos bloqueios... será que vou satisfazê-lo, será que ele vai gostar de mim,  da minha rizada, do meu jeito de dormir, será que ele vai aceitar meus pneuzinhos? (risos). 


“Se a paixão fosse realmente um bálsamo, o mundo não estaria assim tão equivocado.” (Renato Russo)

Faltou luz, mas era dia... dia...


             Não tenho tempo para a tristeza. Tenho muita matéria para estudar. A melancolia me abateu neste fim de tarde de sábado, acho que foi a falta de luz elétrica que me deixou assim, com calor, na escuridão e sem vontade de fazer nada, mas não consigo ficar sem estudar. Um concurseiro não pode parar. Tive vontade de chorar, uma lágrima caiu. Depois veio um imenso desejo de escrever, assim o fiz. Só assim visito meu diário, quando a tristeza aparece. Quem me ler acha que sou depressiva e eternamente triste, talvez sim, talvez não, eu também sei sorrir.

            Senti falta dos meus verdadeiros amigos, que são tão poucos que dá para contar nos dedos, mas eles moram longe. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

UM CRAVO CHAMADO GOLIAS

           
            Na minha vida, poucas foram as noites que passei em claro por causa de problemas. Já perdi muitas noites me divertindo, mas a noite de hoje parece que vai ser demorada. São exatamente 2h1min da madrugada, e tenho que está de pé às 6h00, resta-me apenas 4h00 para tentar dormir.
            Estou me sentindo um Davi diante de um Golias, só que dessa vez é diferente, eu não quero destruir, nem machucar o gigante. Apenas desejo selar a paz com ele, mas Golias não quer ceder.
            Ah, Antoine de Saint-Exupery! Só me vem o Senhor a cabeça. As relações humanas são definitivamente uma palhaçada.
           Eu encontrei um cravo no meu caminho. Sua rispidez me impulsionou a aproximar-se dele, para que ele não viesse a me ferir. Tal fato ocasionou um cultivo. Eu cativei o cravo, mas mesmo assim, devido a sua natureza arredia, vez e outra ele espetava-me.
           De tanto ser machucada, resolvi dar um basta. Não abandonei o cravo, eu ainda o sirvo, mas passei a tratá-lo como se ele fosse qualquer outro cravo na terra, ele já não era mais o único para mim, como afirmou o escritor francês " Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E serei para ti única no mundo." (Saint-Exupery).
          Diante disso, tornei-me irresponsável por aquilo que cativei. 

domingo, 14 de abril de 2013

Hoje eu vou de Fernando Pessoa.


Será que tenho algo a comemorar?

Amanhã é meu aniversário, e hoje, depois de mais uma decepção com os seres humanos, fico a refletir. Será que tenho algo a comemorar? 

Vinte nove anos se passaram. Muita coisa passou, poucos ficaram. Nem todos foram porque quiseram ir, muitos eu mandei ir embora. Isso mesmo, eu expulsei muita gente de minha vida. A vida é muito curta para manter laços com pessoas que, de fato, só nos fazem sofrer.  As vezes penso que dei cartão vermelho demais. Tem muita gente  que se o destino colocasse novamente próximo a mim, eu daria uma nova chance a essa relação. Eu não estou falando de relacionamento amoroso, o meu apelo aqui são para as amizades, mesmo. 

Muitos seguiram seus caminhos. Alguns eu ainda gosto e guardo no coração... mas não quero voltar a certos lugares do passado. E isso me mata. Abrir mão de algumas pessoas por causa de outras. Mas não é de se admirar, a minha história de vida é muito confusa. Acho até que estou indo bem, para uma pessoa que possui inúmeros traumas, oriundos de uma infância emocionalmente turbulenta. 

Será que tenho algo a comemorar, será?
Eu tenho a nítida impressão que nas batalhas dessa vida, estou lutando contra as adversidades sozinha. Sou eu e eu mesma. Hoje mora alguém comigo, mas sei que só está comigo porque precisa de minha ajuda, caso contrário estaria muito longe. É bom ser útil, mas ter alguém do lado só por ser útil é muito deprimente. E nessa situação você sempre será a segunda opção. Mas já estou acostumada a ser segunda, terceira, quarta... em fim, acostumada a ser preterida nas situações.

Eu não sei de onde vim, nem tão pouco para onde vou, no entanto tenho uma certa noção. Pelo que as pessoas a minha volta falam, eu vim de uma família pobre e sem estudo. Eu vim da ralé, mesmo. Quado eu olho para essa origem, vejo que progredi. Meu nível educacional é melhor que o da minha genitora, bem como minha situação econômica. Eu pago todas as minhas contas e  sou a provedora do meu lar. Frequentei uma faculdade, tenho diploma de estudo de nível superior. Eu poderia ser uma analfabeta ou semi-alfabetizada e ter que usar minha força física, num sub-emprego, para ganhar uns trocados. Poderia ser pior , nessas condições eu teria como opção também o lado fácil da vida, me inserir na prostituição, no tráfico de drogas, efetuar atos ilícitos no geral. Mas não, eu busquei e busco o caminho mais árduo, o caminho certo, eu optei pelo trabalho e pela educação para ascender socialmente. 

Sou concursada, tenho um emprego medíocre, mas só trabalho de segunda a sexta, das 7h30 às 14h00, ganhando três salários mínimos. É pouco, mas quando olho ao meu redor, vejo algumas famílias sobrevivendo com um único salário mínimo, na qual o seu provedor tem a obrigação de trabalhar 12h ao dia. Diante desses fatos, percebo que as coisas não estão tão ruins assim para mim.

Eu reclamo por causa da rotina, casa x trabalho / trabalho x casa. O tempo está passando e sinto que não fiz muita coisa na vida. Não constitui família, não tenho filhos e nem sei se vou ter. Acho que vou acabar meus dias naquelas Instituições para Idosos que eu tanto ajudei na época da faculdade. Hoje a minha felicidade de vida se resume a isso, estar bem no trabalho, pagar as minhas contas e poder  estudar para concursos.

Não quero culpabilizar ninguém por isso, longe de mim. Só sei que nós somos autores de nossas próprias histórias, mas ninguém surge na vida num piscar de olhos, num passe de mágica. E do momento em que o ser humano é gerado no ventre da mãe até os primeiros anos de sua infância, tudo é muito importante para o emaranhado de acontecimentos que estão por vir em nossas vidas. 

Ah, meu Deus, como a vida é misteriosa, além de louca. Eu só queria entender, apenas isso... entender tudo isso. O bom mesmo é que eu não desisti de mim, seja remando contra a maré, na chuva ou no sol, estarei lá em busca de meus propósitos. 

Parabéns a mim, por ter sobrevivido a incontáveis lutas diárias, matando leões a grito para se manter de pé. Não posso desejar feliz aniversário, afinal amanhã será um dia como outro qualquer, apenas mais um dia, mais um degrau na escada da vitória.

Parabéns a mim.




quarta-feira, 6 de março de 2013

Dando o ar da Graça.

Há quanto tempo , hein?
Voltei recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço. Quem conhece essa marchinha carnavalesca?

Bom, durante tampo tempo afastada, muitas coisas mudaram.
Primeiro, minha mãe Quinquinha está muito bem obrigada. Diante de tudo que passou... posso dizer que ela está bem.

Seis meses após o tratamento, ela passou por uma cirurgia, a qual teve total sucesso, graças a Deus. E agora, tudo indica que vai passar por outra. Foi detectada uma nova massa no útero dela, por não saber do que se trata, nos exames não deu pra ver, o médico sugere que seja retirado tudo (sistema reprodutor). Estou confiante.

Estou feliz porque hoje foi um dia daqueles... mas no fim tudo deu certo. Obrigada meu Deus.


terça-feira, 5 de junho de 2012

De volta ao HEMONORTE.

Retornamos ao Hemonorte, onde ela teve que receber mais três bolsas de sangue.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

DESGASTE EMOCIONAL.



Ontem eu estava tão DOWN. É muito triste você ver um ente querido com dores e não poder fazer nada. Apesar das fraquezas, não vou desanimar. Enquanto houver fé, há esperança.

O quadro de saúde dela piorou. Na próxima semana, irei marcar a cirurgia.

Como cantava o velho CAZUZA:
"EU ANDO TÃO DOWN
EU ANDO TÃO DOWN"

Estou me sentindo como essa rosa... com as pétalas para baixo, devido a tempestade com ventos fortes e muita água caindo sobre sua parte lilás.  Essa flor está desconfigurada devido as intempéries da natureza.

10 COISAS QUE EU DETESTO EM UM MOTOTAXISTA:



No corre corre da vida, para ganhar tempo, pegar um mototáxi é melhor que esperar a VAN lotada.

A famosa BESTA anda  super lotada e ainda realiza o percurso mais longo para poder chegar no local desejado. Por isso eu prefiro andar de mototáxi. Gasto menos tempo e não tem lotação, porém nem sempre a viagem é tranquila. Ultimamente tenho me estressado muito com as pessoas que oferecem esses serviços.

Por favor mototaxistas do meu Brasil, não façam isso:
  1. Parar a viagem para atender celular;
  2. Puxar conversa, fazer perguntas inaudíveis ( o vento atrapalha a propagação do som, não dá pra conversar, affs);
  3. Te deixar próximo ao lugar desejado e não no lugar desejado.
  4. Demorar para chegar quando é solicitado por telefone.
  5. Deixar o capacete da cliente ficar fedorento;
  6. Não ter troco;
  7. Ficar brigando com o colega para ser o mototaxista da vez( enquanto isso eu espero);
  8. Deixar a moto no sol, contribuindo para esquentar o banco do passageiro.
  9. Fazer barberagem no transito, colocando a vida da passageira em risco.
  10. Prolongar o bagageiro, dificultando a descida da passageira da moto.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PERCEPÇÕES



Em um ano de igreja, tive as seguintes percepções:
  1. DEUS verdadeiramente existe;
  2. O homem, de fato, não é perfeito. Seja ele crente ou não;
  3. Assim como no inferno, na igreja tem muita gente cheia de boas intenções;
  4. Eu sou XIITA, não só na religião, mas em tudo;
  5. Para muitos, a igreja é apenas um clube social;
  6. A paz que DEUS proporciona é inigualável (se todos usufruíssem dessa experiência, ninguém morreria de overdose);