segunda-feira, 17 de maio de 2010

Circulando pelo interior.







Sem ter nada pra fazer, de bobeira na terrinha, resolvo acompanhar meu irmão até a cidade de Guamaré. Seu Vivald
o, Laíse, Glauco e Riane decidiram ir conosco. Saímos ás 6h e 43min e chegamos em Guamaré ás 8h e 26min.

No caminho, a maior parte da estrada é de barro vermelho batido. Há dois itinerário, um seguindo a BR, passando pela cidade de João Câmara e outro  por dentro, um atalho que existe logo na saída da cidade de São Bento. Fomos pelo atalho. Realizamos uma viagem rápida, prazerosa e rica em conhecimento regional.




A primeira surpresa da viagem foi quando p
assamos por um mata-burro. Até então eu não sabia do que se tratava, só tinha ouvindo falar em tal palavra, nas canções sertanejas, através das vozes da dupla sertaneja Victor e Léo, ao cantarem a música VIDA BOA. Achava que mata-burro era uma casa fechada, tipo um matadouro, para matar burros. Foi aí que me surpreendi ao ver o famoso mata-burro. kkkkkkkkkkk

Na verdade mata-burro é uma armadilha para os animais não ultrapassarem determinada área. É feito de ferros, melhor dizendo é um trilho de ferro que prende a pata do animal que se arrisca a passar sobre ele.

Não gostei do mata-burro, acho muita crueldade com os animais. Se nós humanos, que raciocinamos, vez e outra vamos ao chão por não perceber as armadilhas. Agora imagine um animal irracional. E não venha me falar de instinto, não. Nada justifica tamanha crueldade.Mas, continuemos nossa aventura.


Passamos por várias comunidades rurais, como Pedrinhas, Santa Luzia e Tubibal. Nesses lugares as casa são pequenas e poucas. Creio que existem de 20 a 30 casas. As pessoas são curiosas, humildes, de pouca instrução e bastante hospitaleiras. Fomos convidados a almoçar inúmeras vezes, graças a simpatia de seu Vivaldo que conhecia uma pessoa em cada lugar.



Poeira vai, poeira vem, acabei vendo gado magro, gado gordo, espantalho feito de ossos de vaca para afastar as cobras, evitando que a boiada morra envenenada. Vi também espingarda, galinha, cavalo, açude seco  e muita cancela para abrir. Cancela para quem não sabe é porteira. Vi até rabo de raposa pendurado no teto, colocado para espantar morcego.

Depois de tudo isso chegamos ao local desejado, Guamaré. Guamaré é uma praia organizada, e deveria ser mais pelo crescimento econômico da cidade. A cidade é um polo atrativo de trabalhadores em busca de emprego, devido a refinaria da petrobrás que existe lá. É famosa também pelas grandes festas que a prefeitura promove, com bandas musicais de grande sucesso. Política de pão e circo, entendes? A cidade possui um belo porto, pousadas aconchegantes e um açude.












Essa foi a impressão que tive do lugar.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

O direito de ir e vir.

Ao passar pela Avenida Bernardo vieira, próximo ao shopping Midway Mall, presenciei a mais um desrespeito aos direitos humanos. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 13, ficou defendido que:

“ Todo ser humano tem direito a liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.”

Já o artigo 29 diz que “No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática”.

Mas para quem não gosta da declaração universal dos direitos humanos, que tal respeitar a lei maior nacional, a carta magna de nosso país? Na constituição brasileira de 1988, o constituinte estabeleceu em seu artigo 5°, inciso XV que “ é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz”.



Nos dias de domingo, a noite, fica inviável para o pedestre transitar na Bernardo vieira, devido a má utilização da calçada pelos proprietários de veículos que freqüentam a igreja assembléia de Deus, tendo em vista que sua calçada é usada como estacionamento impedindo que as pessoas passem por aquele trecho. Os transeuntes se arriscam e caminham no canto da pista concorrendo o espaço com os carros, correndo o risco de serem atropeladas. Como se pode ver, os direitos dos cidadãos são desrespeitados, jogaram panos frios no seu direito de ir e vir.