Exupéry e Deus.

Há muito tempo sou fã de Antoine de Saint - Exupéry. Já ouvi muita crítica quando declaro que depois da bíblia um dos livros que mais leio é o pequeno príncipe. Tais críticas veem por causa das modelos, das canidatas a miss universo, as quais são designadas a terem o pequeno príncipe como livro de cabeceira.

Quando se pergunta a uma modelo: Que livro você já leu? De cara ela responde, meigamente: O pequeno prícipe. Isso banalizou a belíssima obra. Mas que seja divulgada e lida nos quatro cantos do mundo. E que não seja apenas lida e sim absorvida por todos aqueles que dessa fonte beber, digo, que Lerem esse livro. O livro é fascinante do início ao fim, com lições de vida e princípios que veem a solidificar as relações humanas, respeitando e honrando o próximo. Muito lindo.

E uma das frases conhecidas e que eu adoro é: "O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS." É muito bom ser reconhecido pelo que você é, por sua essência e não por uma mera aparencia, pelo que você tem. Muitos julgam as pessoas que os cercam pela fisionomia ou pelo que eles vestem, sem antes conhecer o indivíduo. Isso é muito triste. Quem usa da superficialidade perde muito, perde a chance de conhecer pessoas brilhantes por fazer uma análise rápida da imagem do ser que se apresenta como desconhecido.

Eu já adorava essa ideia de Exupéry, e passei a gostar mais dela quando descobri que tal ideia já havia sido difundida bem antes, no velho testamento, no livro de Samuel, quando Deus fala com o mesmo.
"O Senhor, contudo, disse a Samuel: Não considere sua aparencia nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem, o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração." (1Samuel: cap. 16, ver. 7)


Lindo, né? Exupéry estava cheio do Espírito Santo quando escreveu a famosa frase em seu livro.





E não esqueçam, meus amados: Não julguem o livro pela capa.