
Gaveta Aberta
Gaveta aberta! Aberta ou violada, fraturada e forçada, toda revirada. Numa gaveta de verdade, numa gaveta de gente... há tantas coisas esquecidas, Lembranças encontradas de que não se lembravam mais...
Nas gavetas de nossas vidas há mais coisas do que textos. Há mais gente do que teses. Há poesia sem palavras, amizades nunca ditas, há resto de amores, esperanças ainda virgens... mas como nesta gaveta pode caber tanta vida, tanta emoção? As gavetas da minha vida são como um jardim secreto...
Será egoísmo ou pudor, reserva ou orgulho? Quem sabe, incapacidade? Por favor não desvendem, Ainda não, não abram não as gavetas da minha contradição.
(Henrique)
(Henrique)
Apresentaram-me esse poema nesta semana. Tem tudo a ver com o título do meu blog, e até mesmo comigo. Pena que não conheço o autor. A única coisa que sei é que ele se chama Henrique, de sobrenome ignorado.
Antes de escrever penso e planejo o que vou por no papel, ou melhor, no computador. Esse processo, vez e outra traz a tona algo do passado, pensamentos fortes que acarretam ora a limpeza, ora o caos nas gavetas de minha vida.
A cada palavra lida, um segredo desvendado. A cada crítica, um pensamento deturpado. Sempre me preocupando e evitando fazer exposição da figura, que loucura. Como alguém pode ser levado por opiniões de terceiros, ao ponto de se recolher e se fechar ao mundo inteiro? Quanta interrogação. A primeira coisa que vem a mente, de quem lê é: que moça pra sofrer de persuasão! Mas o mundo gira, a realidade é dinâmica. Não vou cair mais nessa não, porque o jardim secreto abre espaço para uma nova plantação.
E afirmo pro poeta que se trata de pudor ou encabulamento, ao que ele pois em dúvida, interrogando ser orgulho ou egoísmo desatento. Pra finalizar entre devagar, pois minha gaveta em reforma está.
Antes de escrever penso e planejo o que vou por no papel, ou melhor, no computador. Esse processo, vez e outra traz a tona algo do passado, pensamentos fortes que acarretam ora a limpeza, ora o caos nas gavetas de minha vida.
A cada palavra lida, um segredo desvendado. A cada crítica, um pensamento deturpado. Sempre me preocupando e evitando fazer exposição da figura, que loucura. Como alguém pode ser levado por opiniões de terceiros, ao ponto de se recolher e se fechar ao mundo inteiro? Quanta interrogação. A primeira coisa que vem a mente, de quem lê é: que moça pra sofrer de persuasão! Mas o mundo gira, a realidade é dinâmica. Não vou cair mais nessa não, porque o jardim secreto abre espaço para uma nova plantação.
E afirmo pro poeta que se trata de pudor ou encabulamento, ao que ele pois em dúvida, interrogando ser orgulho ou egoísmo desatento. Pra finalizar entre devagar, pois minha gaveta em reforma está.
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